sexta-feira, 4 de abril de 2008
Brincando com o fogo
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Vem no fim da noite sem avisar,
dança no silêncio do teu olhar,
a chamar por mim, a chamar por mim.
Chega com a brisa que vem do mar,
brinca no meu corpo a desinquietar
como um arlequim, como um arlequim.
Chega quando quer e não quer saber,
nem do mal que fez ou que vai fazer,
é um tanto faz, crer ou não crer.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
E eu que jurei nunca mais cair,
nesses teus ardis nunca mais seguir
esse teu olhar, esse teu olhar.
De nada nos vale tentar fingir
para quê negar ou sequer fugir,
desse mal de amar, desse mal de amar.
Chega quando quer e não quer saber,
nem do mal que fez ou que vai fazer,
é um tanto faz, crer ou não crer.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
NUNCA IREI DEIXAR DE AMAR@TE...
SINTO MUITO A TUA FALTA...
AO CONTRÁRIO DE TI, SÓ ME LEMBRO DOS BONS MOMENTOS...
Etiquetas:
Amor,
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Rita Guerra
Reflexões IV
Em qualquer relação afectiva, mais tarde ou mais cedo surgirão
dúvidas. Quando chegarem, vivê-las-emos como
mais uma parte do processo, não como o início de um
final anunciado.
As dúvidas não são perigosas. Quando as recebemos sem
angústia ajudam-nos a objectivar os nossos sentimentos e
mostram-nos até que ponto controlamos ou não as nossas
emoções.
Além de analisar o que está a acontecer, ajudar-nos-á muito
sermos conscientes do que estamos a pensar. Já dissemos
que os pensamentos são anteriores às emoções e, em
grande medida, são os responsáveis do que sentimos em
cada momento. Muitas vezes, os nossos esforços destinar-
-se-ão a mudar os nossos pensamentos catastrofistas por
outros mais realistas e mais racionais. Quando o fazemos,
ficaremos surpreendidos por ver em que medida conseguimos
melhorar o nosso estado de espírito.
É bom que guardemos distância da situação.
Quando estivermos demasiado angustiados ou confusos
perante estas dúvidas, será importante que nos concedamos
um tempo de descanso. Se a situação o permitir, uns
dias ou semanas sem ver o nosso parceiro podem ajudar-
-nos a saber o que sentimos. Aqui, é provável que a outra
pessoa não queira aceder a esta trégua, pois pode vivê-la
como um distanciamento; será muito importante a forma
como comunicamos essa decisão; fá-lo-emos com calma e
com afecto, mas também com convicção, sem fazer marcha
atrás. Da mesma forma que não podemos impor-nos
um sentimento, devemos conceder-nos a tranquilidade e a
distância que nos ajudarão a ver, sentir e analisar tanto a
situação que vivemos, como o estado da nossa relação.
Uma vez conseguida esta trégua, para que esta seja eficaz,
numa primeira fase esforçar-nos-emos por ocupar a nossa
mente em coisas diferentes; desta forma conseguiremos
esse «distanciamento», que nos permitirá ver e analisar os
nossos sentimentos e os factos com maior clareza.
Se depois desse período continuarmos a ter dúvidas, não
forçaremos a relação; explicá-lo-emos ao nosso parceiro e
tentaremos encontrar um acordo. Se o parceiro decidir que
não quer esperar mais, estará no seu direito, mas afastaremos
imediatamente da nossa mente os pensamentos de
derrota ou fracasso. Um parceiro que decide não dar à
outra pessoa a tranquilidade de que necessita nesse
momento certamente não era o parceiro ideal para continuar
a relação amorosa.
Quando o amor é autêntico, as pessoas com equilíbrio emocional
sabem que não podem nem devem forçar as situações.
O respeito e a confiança em nós mesmos e no nosso amor
farão com que essas primeiras dúvidas sejam recebidas com
calma. O conhecimento da singularidade da outra pessoa ajudar-
nos-á a superar inquietações, a vencer temores e a estabelecer
novos e frutíferos canais de comunicação.
Se no final, com a tranquilidade que dá a convicção, decidimos
que o amor acabou, não renegaremos este; pelo contrário,
tentaremos extrair os ensinamentos e as vivências que nos deu, e
fá-lo-emos não para as transladar para a relação seguinte, mas
para avançar nessa aprendizagem particular que nos permitirá
sentir-nos cada vez melhor connosco mesmos e com as vivências
que teremos no futuro.
(continua)
É DIFICIL VIVER SEM TE TER AO MEU LADO...
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