quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mais uma para não esqueçer



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE

A PARTIR DE HOJE, TENHO A CERTEZA QUE FICARÁS PARA SEMPRE GRAVADA EM MIM. SINTO MUITO A TUA FALTA... INFELIZMENTE O MESMO NÃO SE PODE DIZER DE TI...

Reflexóes II


Fui obrigado a pedir ajuda de um profissional...
Estou de rastos...
Aconselhou-me alguma leitura...
A seguir descrevo umas passagens que gostava que visses...
Tenho saudades tuas melguinha!!!


Frequentemente as mulheres pensam que os homens são demasiado
simples e os homens crêem que as mulheres são muito
complicadas.
Na realidade mulheres e homens são diferentes, mas esta
diferença, longe de constituir um impedimento para o amor, é a
base para que possa funcionar a relação afectiva que é fulcral
nas nossas vidas.
No entanto, quando as dúvidas se instalam, os elementos do
casal não sabem como actuar e o que era felicidade e alegria frequentemente
transforma-se em desassossego ou dor.
Noutros casos o amor termina em naufrágio e chega a frustração,
inclusive o ressentimento e o desespero. Então sentem-se
apanhadas pelo que consideram um equívoco, uma falha terrível
na escolha da pessoa com quem quiseram partilhar a vida.
O que aconteceu para que se tenha realizado essa mudança
tão drástica, para que uma grande percentagem de casais confesse,
ao fim de um certo tempo, que se enganou?
Felizmente, nem todas as relações estão condenadas ao fracasso,
mas quando as crises se sucedem, os sentimentos mais
profundos parecem ser postos à prova.
No princípio surge o amor e pode acontecer de forma imprevista.
De repente sentimo-nos ultrapassados; aparecem novas e
intensas sensações que nos surpreendem, nos enchem de incerteza
e desassossego, de perguntas sem resposta, de dúvidas que
nos sufocam.., de uma intranquilidade que dá lugar à felicidade
mais intensa que nunca tínhamos experimentado, à emoção
mais profunda e mais surpreendente, a uma infinidade de ilusões,
de alegrias, de certezas e seguranças, de gozos partilhados
e de paixões sem limites.
Como nos sentimos bem nesses momentos! Mas quanta dor
pode ocorrer ao fim de um certo tempo!
O que acontece para se passar de um extremo ao outro, para
saltar da cúspide da montanha para o fosso mais profundo?
Chegaram ao desamor, ao desencanto, à decepção... ou sentimo-
nos afogados pela incompreensão?
O que está a falhar? Onde foi parar aquele carinho que parecia
inesgotável, aquele afecto cheio de ternura e sensibilidade,
aquela excitação que sentíamos ao ver ou pensar na outra
pessoa?
Como é possível que estas relações que pareciam eternas se
tornem efémeras e que os casais que se sentiam tão seguros do
seu amor, ao ponto de desejarem estar sempre juntos e unir-se
em casamento, fracassem nos países ocidentais de forma tão
estrepitosa? Destes, 50 por cento terminam em divórcio, mas
quantos casais desejariam acabar com o pesadelo em que se
converteu a sua convivência?
Talvez a natureza esteja a fazer-nos passar um mau bocado e
estejamos a empenhar-nos numa coisa impossível! Deveríamos
assumir que os homens e as mulheres não são feitos para viver
juntos? Ou... talvez o falhanço radique em que as circunstâncias
que hoje nos rodeiam são muito diferentes, as expectativas muito
altas e as dificuldades demasiado profundas!
O problema é dos homens? Das mulheres? Ou todos são vítimas?
Num assunto tão importante como este, em que está em jogo
a nossa felicidade, o conhecimento da psicologia do homem e da
mulher pode ajudar-nos a entender-nos, a encontrar explicações
para as nossas condutas tão díspares, para conseguir que actuemos
a partir da lógica e do raciocínio, a partir da não exigência
de impossíveis, a partir da compreensão e da flexibilidade que
dá o conhecimento mútuo.
Podemos optar por seguir como até agora e sofrer inutilmente
por causa da nossa ignorância; ou podemos descobrir as
chaves que nos facultarão o porquê das nossas reacções, o
entendimento das nossas condutas, os segredos dos nossos sentimentos...
É certo que ainda podemos escolher: queremos continuar a
construir muros intransponíveis ou preferimos suprimir os obstáculos
que surgem continuamente no decurso das relações?
Esperamos envelhecer para que, quando já não há remédio, a
experiência nos mostre como poderíamos ter ultrapassado as
nossas diferenças ou começamos hoje mesmo a ver com novos
olhos, como olhos que nos permitam ver o que as nossas emoções
nos esconderam?
Inevitavelmente, passado um certo tempo, começam as dúvidas
e com elas a dor surge na relação.
Em alguns casos terão decorrido apenas uns dias ou semanas,
quando esse sentimento de inquietação começa a pairar sobre nós;
noutros, essa emoção que nos perturba só surge passados vários
meses, ou mesmo anos.
As dúvidas podem chegar de repente ou pouco a pouco,
quase imperceptivelmente. De qualquer forma, com a sua aterragem
começam as incertezas e, quase sem nos darmos conta,
esse sentimento que nos embargava e nos enchia de felicidade,
dá lugar a um estado de excitação pouco agradável, no qual a
ansiedade, ou mesmo a angústia, substituiu a ilusão e a alegria
tão intensa da primeira fase do enamoramento.
Os efeitos serão muito diferentes segundo o carácter e os
antecedentes de cada um. As pessoas optimistas e seguras de
si mesmas enfrentarão esta etapa com bom ânimo, tentarão superar
as dificuldades e fá-lo-ão transmitindo alegria e esperança.
Pelo contrário, as pessoas mais pessimistas ou que arrastem
importantes desenganos amorosos viverão essas dúvidas a partir
do medo, a partir desse sentimento tão profundo e irracional
que paralisa e bloqueia e nos leva ao desencanto e à frustração.
É como se tivessem estado num processo de permanente alarme,
no qual acabam por constatar que os seus temores tinham um
claro fundamento. Cuidado com o pessimismo! Uma pessoa
que, de repente, vê tudo negro tem poucas possibilidades de ser
feliz de modo continuado.
Quando surgem as dúvidas, o pessimista acabará com a
paciência do optimista, antes deste conseguir que os medos e as
inseguranças do pessimista dêem lugar à racionalidade e à objectividade
dos factos.
As reacções dependerão mais do carácter de cada um do que
do facto de serem homens ou mulheres.
É certo que as mulheres têm mais facilidade de chegar ao
sonho e ao romantismo, mas a sensibilidade de alguns homens
pode ser igualmente intensa, embora normalmente se manifeste
de forma menos evidente.
As causas que as dúvidas podem desencadear são tão diversas
como complexas são as pessoas. Um comentário, uma atitude,
uma conduta a que não tínhamos dado importância outras
vezes, adquire de imediato um dramatismo que parece mover os
alicerces mais profundos. Outras vezes, aparentemente não terá
acontecido nada especial, mas os nossos pensamentos, de forma
quase imperceptível, começarão a questionar o que o parceiro fez
ou deixou de fazer, o que nós desejávamos que fizesse, o que julgamos
que deveria ter ocorrido, o que o outro pode estar a pensar,
o que não nos diz mas espera que nós adivinhemos, o que
nos oculta... No fim, encontramo-nos no meio de uma grande
tormenta originada por nós próprios. Nestes casos, o casal sofre
um forte desgaste. Por um lado, a pessoa que não controla os
seus pensamentos e não é consciente de que está a provocar
emoções erradas, pede, exige ou espera o que o outro não pode
dar-lhe; e, de repente, o outro membro sente como que uma
enxurrada, que não sabe donde veio, arrasta e faz naufragar a
sua relação afectiva.
Quando tentamos aprofundar as causas que originaram esse sofrimento, surgem as perguntas
sem resposta; multiplicam-se as dúvidas e vacilações; um
e outro procuram desesperadamente o que mudou a sua relação
e, em muitos casos, acabam por dizer algo semelhante ao
seguinte: «Um dia, quase sem me dar conta, descobri que tudo
tinha mudado, que já não me sentia amado/a, que não esperava
com impaciência o momento de nos vermos, que não gostava do
que ele/ela fazia; que o que antes me era simpático agora incomodava-
me; que a sua atitude era egoísta, que eu já não lhe interessava...
Outras vezes, simplesmente, um dos dois manifesta que «o
amor terminou e já não é possível dar-lhe mais voltas».
Conviria matizar muito o que é o amor, o enamoramento, a
paixão, o carinho, a afectividade... agora vamos tentar decifrar algumas das perguntas
que surgem continuamente quando aparecem as primeiras
dúvidas e fá-lo-emos demarcando-as no seu sítio preciso, a partir
das diferenças que costumam sentir homens e mulheres e da
profundidade dessa sensibilidade única e irrepetível que cada
pessoa tem.
Uma das primeiras dúvidas é a seguinte: acabou o amor, o
carinho?
Acabou o amor, o carinho?
Mais do que uma dúvida, muitas vezes parece um lamento.
As expressões mais comuns são: «Como é possível que já tenha
acabado o amor?!»; ou, o que é pior: «Mas por que durou tão
pouco o seu amor?!»