segunda-feira, 31 de março de 2008



POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE



Chegou o fim...
Existe sempre um fim...
Chegou. É o momento dele. Tem que ser.
Amei estar contigo...
Porque desde que os teus lábios tocaram os meus que o mundo assumiu cores diferentes.
Porque nada jamais será igual.
Porque esperei...
Delimitei um prazo,
escondido de ti,
para o fim ou o começo de nós.
E foi o fim.
Aconteceu...
Quiseste assim.
Sem o saber.
Quiseste.
Escolheste.
Desculpa.
Não tive culpa, tentei transmitir que assim não queria.
Não compreendeste.
Não soubeste escutar as palavras surdas que te enviei com o olhar...
Não sabes que te quero, não compreendes que me modificaste...
Foi bom.
Adorei...
Todos os momentos,
mesmo aqueles em que te magoei,
em que me magoaste,...
Adorei tudo.
Adorei-te e adoro-te ainda.
O teu corpo,
os teus beijos,
o teu cheiro,
o teu sabor,
a tua voz,
o teu jeito de me ter,...
Tudo.
Tudo.
Tudo.
Sempre.
Quis que fosse diferente,
desculpa se não consegui...
Mas vou sempre desejar-te.
A todos os momentos.
Mesmo que esteja com outra pessoa
é em ti que vou pensar,
no teu toque
na tua forma de olhar.
A tua pele,
o teu abraço,
o teu toque em mim,...
Vou sempre pensar que é contigo que estou.
Vou sempre desejar estar contigo.
Mas terminou...
Espero ainda pela última vez.
De te ter.
A ultima vez que te sinto dentro de mim...
Que vejo o teu olhar meigo a percorrer a minha alma...
Espero por essa vez.
Pedi amanhã...
Compreendeste?
Sentiste?
Vens?
Queria saber que sim...
Mas não sei, contigo tudo é possível...
Mas espero que sim, se for não, vou guardar as músicas e as palavras dentro de mim, escondidas, para que um dia as descubras... Ou não... Não sei.
Mas é só para saberes que marcaste a vida desta pobre coitado que não sabe demonstrar quando gosta, que tem medo, muito medo.
Em todos os momentos de nós, entreguei-me totalmente.
Porque dentro de mim vai existir sempre a vontade de te ter.
Porque cada vez que te vir vou querer nunca ter dito estas palavras...
Porque de cada vez que cruzar o meu olhar com o teu vou desejar sentir-te...
Boca, pele, toque,... Tudo.
Mas vou tentar.
Mas quero tentar deixar-te ir.
Deixar-te partir.
Quando me apaixonei por ti?
Quando deixei de estar um único momento sem pensar em ti?
Quando? Não sei...
Nem quero saber.
Espero conseguir lembrar-te apenas como uma recordação...
Provavelmente não vais perceber as minhas palavras...
Não faz mal.
Disse-as.
Estão escritas,
ninguém as pode apagar.
São fruto deste tempo...
Em que te desejei, em que te odiei, em que te quis, em que te magoei,...
Fruto de nós.
Do breve tempo em que nos tivemos.
Do tempo... De mim.
Do pobre coitado sensível que chora,
que exige, que quer, que amua,
que é inconstante e que magoa.
Do pobre coitado que não sabe crescer.
Do pobre coitado que não quer crescer.
Que precisa que o protejam,
que o compreendam,
que o queiram mais que tudo,...
Mesmo que passem mil anos vou lembrar,
sempre que fechar os olhos,
o teu sorriso para mim,
o teu olhar que diz que gostas de mim,
o teu abraço que me aperta o coração...
Vou lembrar tudo.
Tudo.
Porque adorei.
Desculpa...
Perdoa-me.
Adoro-te.
Ouve as músicas mesmo que as aches parvas,
nem que seja só uma vez,
porque as sinto,
porque cada uma delas tem pedaços de mim,
do que sinto por ti.
Beijos.
Muitos.
Porque vou sentir muito a falta dos teus...
Adoro-te, mais uma vez... Adoro-te

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